terça-feira, 17 de abril de 2012

DE COSTAS PARA A FAMÍLIA.

Quando era criança, uma conversa recorrente de meus pais, das quais eu participava fazendo muitas perguntas, foi alí por volta dos dez anos. Na verdade eu ouvia, participava – mas não conseguia entender como um irmão pode ficar longe de outro ou das outras irmãs por cinco, oito, vinte anos. Minha mãe teve uma de suas irmãs, que saiu de casa, (zona rural do interior do Paraná), ainda jovem, em razão dos maus tratos de meu avo, que  discriminava e maltratava as filhas mulheres; a informação que se tinha é que ela teria fugido para a cidade de Santos.A esta altura já teriam se passado mais de 20 anos.
O tempo passou, fiquei adulto e bingo. Entendi aquele assunto que deixava o menino com a pulga atrás da orelha. Como sabemos os motivos não naturais que afastam irmãos de sangue, pais de filhos, ex-conjuges e até mesmo amigos/as de longa data, são os mais diversos possíveis: Mágoas por motivos passionais, crescimento social e econômico, desavenças familiares, dívidas não pagas, personalidade extremamente individualista, motivações religiosas radicais, o envolvimento trágico com drogas e álcool e tantos outros.
Com sorte e uma dose cavalar de empenho e humildade, este intrigante e doloroso quadro na vida das famílias e das pessoas pode ser mudado. As nódoas deixadas pela vida, serão limpas e as cicatrizes amenizadas.

domingo, 15 de abril de 2012

O LADO" B" DA TERCEIRA IDADE-1

Como todo e qualquer ser humano; de qualquer classe social; de qualquer idade e sexo. Somos constituídos de diversos aspectos de comportamento. Ninguém é mal, ou só bonzinho o tempo todo. A mescla de atitudes e comportamentos conflitantes faz parte da compleição da vida em sociedade.
Pouco se fala do lado macabro; dissimulado, e ardiloso mesmo das pessoas da terceira idade, ou seja dos idosos. Mas os idosos não  todos bonzinhos ?. Claro que não. Acredito que o tema seja evitado por uma espécie de respeito; já pelos profissionais por interesse de mercado. Porque afinal a terceira idade tem dinheiro garantido para pagar a conta.
Não tenho os números de  pesquisa; mas a vovós, vovos e titios no tráfico de drogas; na receptação de mercadoria roubada; no tráfico de crianças; batedores de carteira nas médias e grandes cidades; empresários aplicadores de golpes contra o INSS, bancos e funcionários, pedófilos que abusaram e abusam de filhas e netas.
Um dos casos mais emblemáticos que tem chamado a atenção de famílias, entidades organizadas; da imprensa e da sociedade como um todo, é o dos militares, que protegidos pelo sistema totalitário, ou ditaduras na América Latina, na Europa, no continente Africano e Asiático, dizimaram,  estupraram, torturaram física e psicologicamente, milhares de pessoas nos anos 50/60/70. Ficaram ricos protegidos pelo estado totalitário. Pouco a pouco estão sendo descobertos e  julgados. No entanto o estrago que fizeram não tem reparação. Estes “pulhas” de farda ficaram velhos, deixaram suas famílias abastadas. E agora sem força física se calam, ou se protegem em cadeiras de rodas. Não merecem nem perdão, nem piedade. A história não é cega, não é surda e tem memória.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

JOANINHA

Denominação comum a insetos coleópteros de pequeno porte, da família dos coccinelídeos.
Vivem em jardins e terrenos cultivados. Seu papel no ecosistema é ser predador de

pulgões.

SOCIEDADE FRAGMENTADA

SOCIEDADE FRAGMENTADA, O BOOM DO EU MESMO.

No “olho do furacão” – esta expressão é muito forte, sempre usada para definir o centro do perigo; o centro do risco; o centro da experiência.
Eu digo repetidamente que o século XXI tem sido muito interessante. Sua marca principal é a pluralidade, ou seja, esta pluralidade é o resultado de séculos de civilização; de conquistas de direitos e oportunidades.
Antigos mitos e crenças populares caem por terra. Contudo a porção reacionária
da população, reage negativamente contra movimentos libertários, do tipo:
o direito de fumar maconha – casamentos e relacionamentos gays – ascensão social e econômica de minorias e tantos outros.
Cada um com sua marca; está é a regra de nosso tempo; ter o corpo tatuado ou não; fumar cigarro ou não; ter o corpo sarado ou não; ter fé religiosa ou não; acreditar em deuses ou não.
Pois bem, é  dentro deste caldeirão, cheio de tensões que exercitamos nossa vida difícil e pratica. Que caiam as máscaras, e viva a liberdade.
Amauri da Silva/editor.