terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A HISTÓRIA DA COCAÍNA

A cocaína é uma droga (alcalóide),obtida a partir da planta Erythroxylum coca, que pode causar a elevação ou diminuição do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, calafrios, náuseas, vômitos, etc. Altas doses da droga podem causar convulsões, arritmias cardíacas, coma e até mesmo a morte. A Erythroxylum coca é originária da América do Sul. Sabe-se que as folhas da planta já eram utilizadas há mais de 1200 anos pelos povos nativos do continente, sendo consumida principalmente sob a forma de chá. Vale lembrar que, neste caso, a absorção do princípio ativo da planta é muito baixa.
Como a coca tinha um caráter místico para os índios, os espanhóis proibiram seu consumo para converter os mesmos ao cristianismo. A coca foi levada para a Europa em 1580. Após um grupo de cientistas italianos ter levado a planta para o país, o químico Angelo Mariani desenvolveu, em 1863, o vinho Mariani. A bebida, de grande aceitação entre as classes mais altas e muito apreciada pelo Papa Leão XIII, consistia em uma infusão alcóolica de folhas de coca. Foi na tentativa de competir com o vinho Mariani que os americanos criaram a Coca-Cola.
Na segunda metade do século XIX, a cocaína ganhou grande popularidade. O pai da psicanálise, Sigmund Freud, fascinado pelos efeitos psicotrópicos da mesma, a utilizava em seus pacientes. Nessa época, a cocaína foi popularizada como tratamento para a toxicodependência de morfina.
No fim do mesmo século começaram a aparecer os sintomas psicóticos e depressivos da droga. Em 1890, pelo menos 400 casos de danos físicos e psíquicos relacionados à cocaína já haviam sido registrados.Na segunda metade do século XX, graças ao fortalecimento do puritanismo e da ideologia proibicionista, o consumo da cocaína caiu significativamente nos Estados Unidos e na Europa. Entretanto, o estímulo às experiências com substâncias psicoativas dos movimentos beat e hippie anos 50 e 60 resultaram no aumento do consumo da droga.
Atualmente, a cocaína é uma das drogas mais consumidas no mundo.

domingo, 9 de dezembro de 2012

NEGRO CORRE MAIS RISCO DE MORRER

No Brasil, morrem proporcionalmente, 132,3% mais negros do que brancos , ou 2,3 negros assassinados para cada branco. As mortes estão relacionadas, principalmente, a violência urbana, o tráfico de drogas e a violência doméstica.Números divulgados pela Seppir (Secretaria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial).
Entre 2002 e 2010, foram registradas 272.422 mortes de negros-um crescimento de 29,8% durante o período. Enquanto isso, 144.174 brancos foram assassinados, índice que caiu 25,5% em oito anos.
Segundo o IBGE, 50,7% da população brasileira se considera negra.
RANKING entre os estados. Em 16 Estados da nação e no Distrito Federal, o crescimento de mortes entre a população negra, no mínimo dobrou. A situação mais extrema estão na Paraíba, com um branco assassinado para cada 19 negros, ou Alagoas, com um branco para cada 18 negros.
O estado do Paraná é o único estado onde ainda morrem mais brancos do que negros.
JOVENS. A população entre 12 e 21 anos, a situação também é preocupante, Os assassinatos entre os jovens negros chegam a ser duas vezes e meia maior do que entre os jovens brancos. A pesquisa mostra que oito unidades da federação superaram mais de 100 homicídios para cada grupo de 100 mil jovens negros.
FONTE: JORNAL METRO 30 de novembro de 2012.
"Esse número de mortes violentas no Brasil é maior do que em muitas regiões do mundo que sofrem conflitos armados". Júlio Jacobo-autor da pesquisa.

sábado, 1 de dezembro de 2012

O falso discurso dos profissionais.

Não é de hoje que observo, uma  falta de sinceridade no discurso e na pratica dos profissionais dos mais variados setores. Vejo que há um auto-desejo de reco nhecimento. Eu explico:
Agricultores pequenos e grandes, dizem que plantam para alimentar o Brasil.
Atletas dizem aos prantos, que vão as olimpíadas para trazer, ou buscar uma medalha para o Brasil. Para o Brasil ?
-É bom lembrar que o esporte, (futebol, atletismo, boxe, maratonas e tantos outros), são formas de pessoas pobres conquistarem seu lugar ao sol; com pouco investimento financeiro, senão um grande investimento pessoal e físico. Depois de lutarem muito, serem humilhados, passar fome. Por fim são reconhecidos, melhoram de vida. Daí dizem que vão buscar uma medalha para o Brasil.
Professores proclamam aos quatro ventos que  trabalham  para fazer um país melhor.
Empresários dizem, (com a rotineira falsa modéstia), que investem na cidade, no estado, no país para dar empregos. Gente...fomos e venhamos. O cara empenha seu capital, sua experiência, sua formação,  faz empréstimos vultosos, simplesmente para dar emprego aos irmãos menos favorecidos ?
Porque será que os agricultores  almejam comprar sempre mais um alqueire, mais um sítio, mais uma fazenda ? – Para dar trabalho aos bóias frias ?
Porque será que os empresários abrem filiais; pagam “jabá” para aparecer na televisão, tomam mais dinheiro ainda, para pagar em 20 anos. Será que é apenas para dar empregos ?
Poucos..., pouquíssimos declaram: Eu quero ser  grande; eu quero ganhar dinheiro; eu quero esta medalha; eu não tive outra oportunidade por isso sou professor; sou padre; sou pastor. José Ortega e Gasset vaticina: “O homem é ele e sua circunstancia, se não salvo ela não salvo a mim”. Na verdade cada um escolhe seu caminho; ou é levado pelas circunstancias, realizando-se ou frustrando-se. Daí cria estas falas vazias.(adoro esta expressão “fala vazia”, sabe porque ? – Porque elas não convencem.
Conclusão: Falta sinceridade. Desde sempre, o porte físico,a beleza física, as roupas, a posição ou condição social e econômica; contam pontos favoráveis ou desfavoráveis, razão pela qual a sociedade é dividida em castas, classes A, B, C. Sendo assim assumindo ou não o office boy quer ser gerente, o gerente quer ser diretor; o vereador quer ser  prefeito; a família pequeno burguesa, vende a alma para mudar-se do ape do terceiro andar, para ocupar a cobertura. Faz parte da natureza humana, na qual você e eu nos incluímos. Por isto meu amigo, minha amiga, cuidado ao apontar o dedo.
Amauri da Silva/editor.