RTS - Reclaim the streets, em tradução livre O Resgate das ruas. Com início em 1993, foi organizado inicialmente por ambientalistas na Claremont Road, uma pacata rua de Londres. O movimento foi ganhando adeptos, apoio e simpatia de uma gente antenada e preocupada com o rumo que o Poder Político e Empresarial estava tomando com as "big" fusões corporativas; grandes obras que descaracterizam as cidades; a poluição e destruição do meio ambiente, entre outros.
O movimento foi crescendo, saíu de Londres, encontrou eco nos outros países do continente Europeu, como França e Espanha. Agora sindicatos, estudantes, operários engajados. TODOS estes grupos começaram se articular. A internet e as mensagens de telefone celular, tornaram-se ferramentas fundamentais para a arregimentação da turba alvoroçada. Por exemplo: Para tal dia e hora no cruzamento X com a avenida Y, vamos todos nos encontrar de bicicleta, a ponto de dezenas de metros das duas avenidas fique intransitável para automóveis ônibus, motocicletas e caminhões. Isto aconteceu.
Diversas intervenções inteligentes passaram a acontecer aqui e alí no continente Europeu. Chegou os EUA, com o grande movimento "Occupy Wall Street", N. York;contra bancos e as políticas de corretagens milionárias; contra a bolsa imobiliária e a quebradeira que ocorreu naquele país 2011/2012.
Chegou na América Latina, Argentina com os famosos "panelaços"; e no Brasil com o movimento por um transporte digno e mais barato, "Não é pelos 0,20 e sim por direitos"; que bombou em todo o país, tirando o sono e a condição de conforto de prefeitos, delegados, a Polícia Militar, Secretários de Segurança, Governadores; foi o JUNHO do Protesto e bombas de gás.
Voltando para, digamos a origem em Londres, nestes 20 anos de militância, organização e cooptação de novas gerações e novas idéias, o movimento evoluiu para Global Street Party.
A resistência, dizia uma placa "Será transnacional como o capital"; em Birmingham, Inglaterra, (quartel general do movimento, em 16 de maio de l998.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
VIDA PROFISSIONAL
É certo que a vida profissional, ocupa um setor muito importante na trajetória de
todo indivíduo, desde a adolescência e por toda a vida adulta.
A pressão familiar e social, é causa de muita angústia e
sofrimento para adolescentes e jovens que nem bem conhecem a si mesmos e ao
mesmo tempo dependendo da família em que vivem, são pressionados a fazer “isto ou aquilo “; no
caso de famílias prósperas, sempre foi comum a pressão para seguir a profissão
de pais, avós.
Desde os anos 90, o mercado de trabalho começou a sofrer uma
grande modificação, com as chamadas “terceirizações” de empregos. Aquelas
antigas carreiras de 10, 20, 30 anos numa mesma empresa, começou a mudar; e
convenhamos muita gente entrou em crise, pois não entendiam muito bem o que
estava acontecendo. Principalmente para quem estava na faixa dos 40 anos. E
agora, fazer o que, se trabalho na empresa desde os 17 anos onde comecei como
office boy, ou como ajudante geral ? – Agora quem vai me contratar aos 40, e o
pior os salários oferecidos no mercado estão muito aquém do que ganhava.
Sentimento de frustração, de inferioridade.
Os anos foram passando e o quadro foi se firmando desta
forma mesmo. A exigência por melhor escolaridade tornou-se uma regra,
especialização técnica comprovada; conhecimento teórico idem. As terceirizações
tanto no setor privado como no setor público tomaram conta do mercado. O tão
sonhado emprego de estabilidade foi desaparecendo pouco a pouco; estes adultos
bem ou mal foram se adaptando, suas esposas foram para o mercado de trabalho, e
todos tiveram que rearranjar-se.
Novas gerações se
tornaram jovens adultos já neste contexto de trabalhos temporários e
terceirizados; com o advento da informática, jovens já não tinham, e não tem
como propósito fazer carreira de 30 anos numa determinada empresa. Os
chamados Mcempregos com baixos salários
e muita rotatividade, é o que há para a classe média, média baixa, classe
c-enfim para todos. Adultos voltaram para os bancos escolares, tanto no “supletivo”,
como para os cursos de Graduação Superior; sim, porque as faculdades particulares também surgiram aos montes; são
Empresas para formação de Curso Superior, presencial e a distancia.
Bem vindos ao século XXI, todos tem que se reinventar.
Porque afinal de contas os boletos tem que ser pagos. A vida ativa de cada um
precisa encontrar um canal.
Amauri da Silva/editor-01/08/13.
Amauri da Silva/editor-01/08/13.
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