domingo, 12 de agosto de 2018

Malala

Acabei de ler o livro de Malala, a garota paquistanesa, (defensora dos direitos das meninas estudarem). A versão em português é de 2013. Veja Capa. Estava ansioso por lê-lo; por se tratar de "algo" diferente do que conhecemos.
O livro é bastante interessante. Escrito a Quatro mãos, (Malala e a jornalista Christina Lamb). Cheio de relatos minuciosos de um país e cultura - que para nós ocidentais, é muito atrasado - profunda e radicalmente religioso, no caso o islamismo - um país muito pobre e sobretudo violento.
Como já disse tem uma linguagem  e um olhar bastante feminino, cheio de romantismo inocente e muito "mi-mi-mi". Romantismo este herdado de seu pai - professor e militante local, (um tipo de vereador sem remuneração).
Pois na metade da leitura já concluímos que contra a radicalização do Talibã, (milícia armada, homens e mulheres bomba). Lei islâmica ou martírio, "shariat ya shahadat". Não há nenhuma possibilidade de diálogo e entendimento. Razão pela qual 15 dias após receber um tiro no rosto, dentro do ônibus escolar. Foram 3 tiros, em 3 meninas. Malala e sua família vivem na Inglaterra. Na época tinha 15 anos, (outubro de 2012),  hoje está com 21 anos.


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