sábado, 1 de dezembro de 2012

O falso discurso dos profissionais.

Não é de hoje que observo, uma  falta de sinceridade no discurso e na pratica dos profissionais dos mais variados setores. Vejo que há um auto-desejo de reco nhecimento. Eu explico:
Agricultores pequenos e grandes, dizem que plantam para alimentar o Brasil.
Atletas dizem aos prantos, que vão as olimpíadas para trazer, ou buscar uma medalha para o Brasil. Para o Brasil ?
-É bom lembrar que o esporte, (futebol, atletismo, boxe, maratonas e tantos outros), são formas de pessoas pobres conquistarem seu lugar ao sol; com pouco investimento financeiro, senão um grande investimento pessoal e físico. Depois de lutarem muito, serem humilhados, passar fome. Por fim são reconhecidos, melhoram de vida. Daí dizem que vão buscar uma medalha para o Brasil.
Professores proclamam aos quatro ventos que  trabalham  para fazer um país melhor.
Empresários dizem, (com a rotineira falsa modéstia), que investem na cidade, no estado, no país para dar empregos. Gente...fomos e venhamos. O cara empenha seu capital, sua experiência, sua formação,  faz empréstimos vultosos, simplesmente para dar emprego aos irmãos menos favorecidos ?
Porque será que os agricultores  almejam comprar sempre mais um alqueire, mais um sítio, mais uma fazenda ? – Para dar trabalho aos bóias frias ?
Porque será que os empresários abrem filiais; pagam “jabá” para aparecer na televisão, tomam mais dinheiro ainda, para pagar em 20 anos. Será que é apenas para dar empregos ?
Poucos..., pouquíssimos declaram: Eu quero ser  grande; eu quero ganhar dinheiro; eu quero esta medalha; eu não tive outra oportunidade por isso sou professor; sou padre; sou pastor. José Ortega e Gasset vaticina: “O homem é ele e sua circunstancia, se não salvo ela não salvo a mim”. Na verdade cada um escolhe seu caminho; ou é levado pelas circunstancias, realizando-se ou frustrando-se. Daí cria estas falas vazias.(adoro esta expressão “fala vazia”, sabe porque ? – Porque elas não convencem.
Conclusão: Falta sinceridade. Desde sempre, o porte físico,a beleza física, as roupas, a posição ou condição social e econômica; contam pontos favoráveis ou desfavoráveis, razão pela qual a sociedade é dividida em castas, classes A, B, C. Sendo assim assumindo ou não o office boy quer ser gerente, o gerente quer ser diretor; o vereador quer ser  prefeito; a família pequeno burguesa, vende a alma para mudar-se do ape do terceiro andar, para ocupar a cobertura. Faz parte da natureza humana, na qual você e eu nos incluímos. Por isto meu amigo, minha amiga, cuidado ao apontar o dedo.
Amauri da Silva/editor.


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